Você está cansada de ser tratada com falta de respeito, desaforos e descaso quanto ao pagamento da pensão alimentícia? Para o pai da criança parece que a pensão é uma ajuda e ele acha que se trata apenas de dinheiro?
A pensão serve para que a criança tenha melhor educação, saúde, lazer e oportunidades. É para que a mãe tenha ao menos um respiro, já que a responsabilidade de cuidar, educar e decidir é toda dela!
Portanto, se você está cansada de receber a pensão no valor que o pai quer pagar, quando quer e da forma que ele quer, você precisa regularizar a pensão. E se ele acha que pode PEGAR a criança quando quer ou levá-la de qualquer forma, você precisa de uma regulamentação da guarda e convivência.
Mas eu quero te fazer uma pergunta: quando você estava grávida você procurou um clínico geral ou um(a) obstetra? Imagino que foi um(a) especialista. E não é uma crítica ao generalista, mas se estiver cansada de tratar apenas os sintomas e dores pontuais, então você precisa de uma especialista. Alguém que vai te escutar, entender e te acolher e não vai tratar apenas dos sintomas do seu processo da sua origem.
Antes de advogada sou mãe e fui filha de uma mãe solo que a vida toda lutou para cuidar de duas filhas sozinha e que durante toda jornada transbordou amor. Hoje estou aqui por você!
Solução: Regulamente a convivência
Solução: Pedir pensão Alimentícia
Solução: Pedido de Guarda
Solução: Execução da decisão, com o pedido de pagamento.
Solução:
Divórcio ou Dissolução de União Estável com pedido de pensão para ex,
Se houver necessidade; pensão alimentícia para os filhos;
Regulamentação da guarda e da convivência com os filhos;
Divisão de bens;
Afastar o companheiro do lar caso necessário.
Solução: Reconhecimento de União Estável.
Solução: investigação de paternidade.
AOS 10 ANOS DE IDADE EU PENSAVA em ser “Juíza de Família” ou da “Vara de família”. Meu objetivo era ajudar as famílias e não deixar que filhos sofressem por abandono. Eu achava que poderia conversar com as pessoas a respeito disso durante o processo, as fazendo mudar de ideia.
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O tempo passou e hoje acolho com amor todas as histórias que chegam a mim. E na visão de adulta sei que as pessoas fazem escolhas, que o divórcio não extingue a família, mas que a modifica de uma forma tão profunda que o processo (não só judicial) é doloroso!
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Assim, entendo que é necessário que ao lado destas famílias tenha alguém que escute com ouvidos acolhedores, que informe, dê segurança quanto à interpretação das leis e que repare a injustiça, se houver. Alguém que, apensar de toda discriminação social, de tantos nãos e apontamentos, mostre que aquela mulher e mãe é digna da Justiça e que possui direitos.
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Lembro-me de uma passagem bíblica onde Jesus pediu a alguns servos que enchessem as talhas de água e depois de cheias, transformou a água em vinho. Calma… não vou aqui pregar para você, mas exemplificar o meu porquê.
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Advogando para filhos que inocentemente sofrem por abandono afetivo, alienação parental, abandono financeiro e outros, atendendo mães que sentem amargor antes mesmo da transformação da família, que sofrem com os medos, crenças, preconceitos e apesar de fazerem seu melhor ainda se sentem culpadas encho as talhas de água.
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As injustiças que estas famílias sofrem são as mais diversas, mas sei que de pouco em pouco, mesmo sabendo que a transformação da água em vinho não depende exclusivamente de mim, posso servir com meu trabalho, com meu 100%, com meu amor.
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Eu até poderia ser uma boa juíza, poderia ser uma das convidadas da festa, participar do banquete, mas sou mais feliz e realizada enchendo as talhas, porque minha advocacia é estar a serviço!